Atualmente, as redes sociais ditam moda, beleza e, principalmente, comportamento. Essa parte tem falado muito sobre os nossos semelhantes e, também, tem comprovado regras perigosas e estatísticas desastrosas.
O povo anda possuído, e não é pelo lamentável “ritmo ragatanga”, já que até aquela época não deveria existir coisa pior. Hoje é fato, é manchete, é quase uma nova praga do Egito, as pessoas estão absurdamente carentes no sentido mais amplo da palavra. Seja no campo do afeto, das relações profissionais, pessoais e até sobrenaturais, elas não só propagam como disseminam esse sentimento e estado de espírito nas redes sociais, sem se darem conta de seus mais variados efeitos devastadores.
Se alguém acha a carência um predicado da vida moderna, eu ouso ser o quinto cavaleiro do Apocalispe, que vai anunciar que esse alguém está errado, muito errado, e que carência não une as pessoas, seu maior efeito é justamente afastá-las. E, dependendo do nível da desgraça, até o seu melhor amigo vai preferir encarar a Faixa de Gaza de peito aberto e coração valente a ouvi-lo por 30 segundos.
O mundo já está bastante triste e, se hoje você acordou com saúde, agradeça; pois, se ainda não te disseram, carência não é doença. Mas se você acordou carente, repense, repense muito, repense grande, afinal, como eu já disse: ninguém suporta gente chata.
Sejamos leves.