Fim e começo de ano são tempos de resoluções. Aliás, são tempos de usar palavras esporádicas, como resoluções. Eu não digo que a resolução do mês de Agosto é fazer o dinheiro render, ou que a resolução do fim de semana é mexer menos no celular. Mas, vamos às tais resoluções, já que o ano está novinho em folha.
Não sei quanto a vocês, mas não funciona comigo prometer os clichês. Emagrecer, fazer exercícios, ser uma pessoa melhor, reclamar menos. Então, vou tentar o que considero difícil, porém, possível.
A primeira tarefa da minha lista de 2017 é – sem zoeira – acessar menos o Facebook. Pode parecer ridículo (e eu, no fundo, acho que seja, porém, estamos aqui pra compartilhar), mas essa é uma resoluções difícil de se concretizar. Eu poderia tornar as coisas mais fáceis e desinstalar o aplicativo do telefone. Como preciso me testar, o Facebook continua aqui, só que com menos acessos…vai ser uma prova de desapego. Hoje, por exemplo, ainda não espiei. E decidi isso não por passar muito tempo nas redes sociais. Continuo olhando o Instagram, o Twitter…mas é que com Facebook eu passo raiva. Com o Facebook eu questiono as pessoas, eu me sinto idiota, começo textão que nunca vou postar. Cada vez que vejo uma notícia duvidosa sendo compartilhada, ou uma linha de pensamento sendo empurrada na timelaje – pra não falar dos comentários e das discussões vergonhosas – eu me sinto mais trouxa. Então, por um ano melhor, vai ter menos Facebook.
Outra resolução é ler mais. E, bem, esta se liga à anterior: menos tempo no Facebook, mais tempo nos livros. Pra me ajudar com isso, comprei em Novembro um Kindle, e até agora está fazendo efeito – li quatro livros em um mês, contra apenas dois que havia lido nos outros onze. Tudo bem que só li romances e crônicas de humor, não esperem de mim nada muito além de Cecelia Ahern e Luis Fernando Verissimo.
A terceira promessa pro ano é a organização. Passei meus últimos dias do ano arrumando o guarda-roupas, a cozinha, montando todos os potinhos por tamanho embaixo da pia. Por mais que pareça simples, manter isso do jeito que está é um dos maiores dilemas do ano. Eu sempre arrumo tudo no fim de semana e vou desarrumando nos outros dias. Daí quando eu paro pra fazer aquela faxina, entro em desespero com tanta bagunça e penso que, se o Santa Ajuda fosse um programa nacional, eu iria me denunciar pra Micaela.
A quarta resolução, e última, pra não deixar esse texto ainda mais chato maior, é viajar uma vez por ano. E não digo apenas viajar pra ver a família, mas ir a um lugar novo. Porque, só quando eu viajo, consigo me desligar dos problemas, do trabalho, e me ligo mais a mim. Sei que soa como o clichê dos clichês falar sobre isso, e esse sentimento de necessidade de viajar também pode ter a ver com o meu trabalho, mas faz falta conhecer lugares diferentes. O pior é que muitas vezes, no dia a dia, acabo gastando dinheiro com coisas ao invés de guardar para experiências. Clichê mais uma vez, eu sei. Mas, sou uma consumista de sapatarias e lojas de departamento, e pensar em viajar me faz querer lidar com isso também.
Bom, aqui estão os meus deveres para o ano. Prometo voltar daqui algum tempo pra contar sobre o meu progresso (ou fracasso). Agora, senta aqui, e me conta sobre suas resoluções também. Feliz Ano Novo.
