Geralmente começa na infância. Sendo carregado ao longo da vida, até tem algum tratamento, às vezes tem cura, mas não é fácil. A inquietação é plena, esburacando o plano de ideias razoáveis e permitindo que o caos tome conta. Tudo se organiza em bagunça, como se fosse uma necessidade.
Nem todo mundo consegue sobreviver consigo mesmo. Quase ninguém sabe realmente viver bem e sozinho. São poucos aqueles que se bastam, sem que a mão se segure pelos outros, sem que os passos sejam vigiados por olhos atentos de terceiros.
Assim como eclipses que resultam em colapsos para alguns, outros não conseguem estar longe dos mais embaraçados abraços. Nem todo mundo precisa de uma tropa, quase ninguém corre pelo caminho da vida com sua trupe, mas tem gente que aceita.
Alguns outros reviram as tripas ao acordarem de um sono solo, acreditando que precisam de uma companhia constante.
Temos uma última categoria, menos triste por fora e ainda mais deficitária por dentro. Entre um like e um look, tudo mostram. Espelhos se esparramam por um feed lotado, mas o toque se resume à tela. Comentários e corações definem calma ou chilique.
Não há qualquer problema em um quadro negro, nenhuma aula será vista como empecilho. Para a patologia da atenção, não tem tarefa que baste.