Certa vez, o poeta conteporâneo Mc Catra eternizou: “sabe esses dias que tu acorda de ressaca? muito louco, doidão, doidão”. Pois bem, por vezes nem é necessário ingerir gêneros alucinógenos para ter de lutar e sobreviver às ressacas da vida cotidiana.
Alguns seres humanos já são mais bucólicos do que aquele Réveillon dos anos 2000 com direito a “bug do milênio”, mais alcoólicos do que aquela dose proibida de Absinto e mais melancólicos do que os efeitos devastadores de uma pedra de crack.
É difícil, é puxado, mas a gente sobrevive como campeões. Campeões que somos, e boas-praças, também. Estamos entubando certas sinceridades e “ataques de artistas” de pessoas que nem de arte entendem, e seguimos botando a culpa na globalização e na sociedade que preza pela liberdade de expressão.
A fé na humanidade é tão grande que a gente espera conhecer pessoas maravilhosas em discussões sem fundamento em páginas do Facebook. A sorte é que isso e plenamente possível e viável, acontece!
Assim, seguimos muitas vezes entoando mantras para não sermos achados por gente chata e fazendo cultos ecumênicos nas varandas de casa para que só pessoas bacanas nos achem. Só assim para manter o equilíbrio, principalmente o mental.