Toda e qualquer garantia é inválida. Talvez a gente nunca chegue a saber até onde poderíamos ir.
Desse jeito é possível que nem consigamos nos experimentar.
O plano era esse e eu fiz que não lembrava, mas a gente conversava.
Sabe como é… Papo agradável, um abraço quase carinhoso, um beijo marcante e um olhar quase misterioso.
Na pele, eletricidade, mas um pouco diferente. Dessas que só pedem para tudo siga em frente.
Quase impossível que nós dois passemos a ser “a gente”.
Tá tudo bem certo e tudo bem claro.
Quase iluminado, como se fosse focado por esses teus olhos de brilho raro.
Aquilo que não temos carrega a graça despretensiosa e o jeito doce do teu sorriso.
Não existe problema onde não há.
Não se problematiza o trauma por relações que nem existem.
Talvez nem cheguem a isso.
Aproveitar o que temos parece o mais certo e mais gostoso.
Acho justo que os problemas fiquem pra depois, cada um a seu tempo.
Não temos algo concreto e nada disso chega a ser perigoso.
Acho que é chegada a hora de deixarmos que os desejos falem mais alto.
Mais do que qualquer outra vontade, eu só quero curtir a jornada.
Que gritem os desejos!
Por mais conversas de almofada.