Compor as próprias músicas pode até parecer algo comum e trivial para quem olha de longe ou apenas escuta a cultura criada por outra pessoa enquanto faz seus afazeres cotidianos nas janelinhas abertas do desktop.
Mas é mais do que isso. É um prazer quase indescritível quando algo que você tocou num violão antigo e escreveu numa daquelas últimas folhas de caderno da faculdade se transformam num som capaz de atravessar distâncias e aterrissar nos fones de ouvido de alguém que você nunca viu. E melhor ainda, conseguir mudar a vida dela de alguma forma com todo aquele jogo de rimas e arranjos, ritmos e notas.
Tem que mudar o estado de quem recebe pra ser notável e, a cada palavra escolhida pra novas canções, eu penso nisso. Em verdade que não são apenas minhas, mas de quem sabe como é existir nesse mundo. Não é uma identificação fabricada, é a expressão da naturalidade.
Com isso, surgiu a ideia de produzir o EP com grande parte do que já escrevi e não gravei. Trechos que completei, músicas inteiras novas. Enfim, o “Nada Igual” é uma coleção de momentos musicais de épocas distintas que decidiram se apresentar ao mundo nesse dia 26 de maio.
É sobre reunir amigos e sonhar junto, é sobre as surpresas do cotidiano, é sobre vontades realizadas e esquecidas, é sobre pequenas histórias que se unem pra contar uma.
Desde o começo, a ideia era fazer música para as pessoas e divulgar a partir delas. Por isso, o primeiro clipe, antes mesmo do oficial, foi reunir todas elas no mesmo vídeo cantando a canção que ninguém ainda conhecia. Elas ouviram antes de todos e quiseram estar ali.
Isso não tem preço.
Hoje, o clipe oficial da música “Nada Igual” foi lançado e amanhã estará no Spotify, Deezer, Apple Music e demais serviços de streaming.
Que a vida de quem ouça não seja nunca mais nada igual.
A minha nunca mais será.