2020 voou. Talvez, não para todo mundo. Mas, para mim, passou rápido, ainda que intenso. Em 2020, com todas as chances de ser presa pelos obstáculos pandêmicos, eu voei. Aconteceu tanta coisa, que me pego pensando se só me abri e tudo foi vindo, ou se eu fiz acontecer.
2020 foi um ano triste. Mas, não serei hipócrita ou sonsa. Eu fui feliz. O ano ainda não acabou, nem as boas surpresas. Em um ano em que a reclusão nos foi obrigada, me vi livre. Livre de uma caixa, de uma casca, de um estado morno em que eu mesma me mantive.
2020 tem sido pesado. Mas, mesmo assim, achei meios mais leves de seguir a vida. Para quem começou o ano afundada em dúvidas, terminá-lo com a cabeça nas nuvens é um resultado injustamente animador para um mundo tão carregado de dor e tristeza.
2020 ficará marcado para sempre na cabeça da gente. Mas, no meu coração, ele será sempre o ano horrível mais incrível que já tive.
Rose, como diria Tiago de Mello, “Faz escuro mas eu canto porque a manhã vai chegar”. Choramos os mortos e celebramos os vivos.
Mantenha a esperança, Ju.
Que coisa maravilhosa de se ler. Fecho meu notebook com um grande sorriso e alegria no coração.
Obrigada, Wilton! Espero que 2020 tenha sido, na medida do possível, um ano de realizações pra você também. E que 2021 venha com livro novo, projetos novos e esperança renovada.