Ao pensar no amor e nos últimos tempos, constatei, com imenso pesar, que vivemos uma geração de amores e sentimentos falados. A palavra “sentimento”, que já vinha perdendo o sentido, está tão extinta quanto o mico-leão-dourado.
Questiono se estaríamos diante de uma epidemia de insegurança ou de burrice, mas fato é que ambos fomentam essa triste e crescente realidade das pessoas que se satisfazem com um “te amo”, preferencialmente, escrito nas redes sociais.
Talvez este momento “sambando na cara das recalcadas” seja mais valoroso do que um amor demonstrado em gestos, no respeito, na cumplicidade.
Com tristeza, constato que o amor sentido está obsoleto, que os tempos mudaram e que o coração leve vale menos. É preciso ostentar um status de felicidade de mentirinha no Facebook, e adjacências virtuais, ainda que essa vida real seja um total merdelê.
Espero, plácida, que um dia essa “humanidade” sofra de um ataque de consciência, perceba-se imbecil e mude enquanto é tempo.
Como diz minha Amiga Paulinha, “Porque quando a gente sabe que a pessoa nos ama, dá quase para tocar o amor com as mãos”.
E, Paulinha: tens toda razão, não existe sensação melhor.
Karl,
Penso que é muito mais profundo do que pensamos.
A afirmação de termos um alguém que nos diga “eu te amo”, é muito mais que apenas like me mostrar para as recalcadas.
ESTAMOS CASADO COM A MÁQUINA até que a minha morte nos separe.
Na vida corremos atrás de alguém que nos ame, mas hoje corremos atrás de alguém que nos olhe.
Nosso relacionamento é com a maquina, ela nos conhece muito mais que nos mesmo.
Vivemos em função dela e vice versa.
Um relacionamento onde não ha brigas e nemm ciúmes se não está bom rompemos e começamos outro relacionamento quase que instantâneo com uma maquina melhor, e o pior, passamos nosso Ex para alguém sem ciúmes.
Nossos relacionamentos externos são peguetes pois estamos casados com a maquina. É infelizmente isso não é passageiro tendemos a pagar cada vez mais por essa “PROSTITUTA VIRTUAL”.