Eu gosto de olhar fotografias. Elas me ajudam a me reconectar com o que é – ou, ao menos, já foi – importante para mim.
E gosto de me lembrar da história por trás de cada uma daquelas fotos. Algumas me fazem rir. Há também aquelas que me fazem chorar. Mas o importante mesmo é que cada uma delas me ajuda, de alguma forma, a me lembrar de quem eu fui, de quem eu sou e de quem eu quero ser. De pessoas, momentos e lugares que me marcaram, pelo motivo que for.
Uma foto é um registro único de um momento que nunca mais vai voltar, mas que estará sempre ali guardado imageticamente – seja no meio digital, ou nas já quase extintas fotografias “reveladas”.
Talvez faça parte da minha natureza saudosista, mas eu tenho um apreço imenso pelas fotografias à moda antiga, que a gente tirava e não sabia como tinham ficado. A surpresa ficava para a hora de revelar o filme. Não me canso de rever os diversos álbuns que até hoje ocupam as estantes da casa da minha mãe.
Ainda assim, sou totalmente adepta também das fotografias digitais, e a memória do meu celular está sempre cheia delas.
Há quem ache que tirar muitas fotos, ou tirar foto “de tudo” é algo fútil. Eu discordo veementemente. Gosto de registrar os momentos importantes da vida, e até mesmo os banais.
A cada clique, uma recordação que me fará rir ou chorar de novo, a qualquer momento do futuro.