Há 3 anos que comemoro o Dia dos Namorados todos os finais de semana e feriados, é a data mais festiva do meu ano. Talvez seja exagero ou meu excesso de romantismo, mas vejo isso acontecer de uma forma ou de outra com todas as pessoas que namoram à distância.
A falta do convívio diário, ou ao menos mais corriqueiro, torna os encontros mais empolgantes, vibrantes, como se devêssemos de fato celebrar mais um encontro, mais uma vez que não deixamos os quilômetros e sacrifícios ganharem. Porque, afinal de contas, o que somos nós sem o amor?
Pode ser difícil, mas tudo é recompensado quando finalmente chega o dia esperado e se é acolhida no calor dos braços da pessoa que mais se ama no mundo. Simplesmente todo o resto some, como se não fosse nada, e de repente tudo vale a pena.
Sabe aquele sonho de toda garota de casar de véu e grinalda, ter um monte de filhos, igual nos contos de fadas? Eu nunca havia tido esse sonho… Até agora! Sempre fui uma garota atípica, e nem pensava que iria encontrar uma pessoa que se encaixasse nas minhas chatices: não gostar de balada, não gostar de cerveja, amar ficar em casa vendo filme… Nem pensava em encontrar alguém, muito menos de forma tão inesperada e peculiar (por exemplo, no Tinder).
Mas aí, um dia, como quem não quer nada, ele surgiu. Meu porto seguro, meu destino, minha alma gêmea, a minha versão masculina. A quebra do paradigma que diz que relacionamentos à distância não dão certo, que o amor não dura dessa forma.
Sim, quando você quer uma coisa, você luta para conseguir e faz dar certo de uma forma ou de outra. Com toda certeza eu posso dizer que tudo é questão de querer, e tem que ter muito amor envolvido, porque cada segundo é precioso e eu não trocaria por nada!
Quando um sentimento é maior que você mesmo, sempre estará aberto a fazer concessões. Não há empecilhos suficientes para impedir isso, assim como não há nada mais piegas do que todo esse texto, mas adoro ser piegas ao lado dele.