Escrever começou como um passatempo, um hobby, um jeito de me expressar, quando eu não sabia como falar.
Vinte e seis letras, algumas regrinhas, um pouco de imaginação e estava lá o meu primeiro texto. Horroroso.
Tudo bem. Era só o primeiro. Eu sabia que precisava treinar, praticar, tentar mais.
Fiz meu segundo texto. E não sabendo que era impossível piorar, piorei.
E foi assim com o terceiro, o quarto, o décimo oitavo, o septuagésimo sexto, o que eu perdi a conta e o que veio depois dele.
Até eu aprender que no dia que eu achar que finalmente consegui, eu nunca mais vou querer treinar, praticar, tentar mais.
E se for pra parar de fazer isso, eu não devia nem ter aprendido as vinte seis letras e suas regrinhas.
P.S.: Texto em homenagem à Fernanda Young, uma das minhas escritoras favoritas e um dos motivos de eu ter começado a escrever.