Amor é prosa

Sentimento de certezas

Escrito por Bruno Zanette

Situações do passado dão a convição do que uma pessoa quer em sua própria vida.

Cheguei a pensar que aquela frase, escrita por Cazuza na canção “Todo Amor Que Houver Nessa Vida”, para o primeiro disco do Barão Vermelho fosse apenas clichê ou algo utópico: “Eu quero a sorte de um amor tranquilo”.

Após algumas tempestades, desilusões, decepções, dúvidas e questionamentos colocados à prova, muitas vezes sobre nós mesmos, aconteceu. E, de certa forma, está acontecendo o encontro de duas pessoas que já passaram por alguns traumas e, agora, tudo o que desejam é estar com alguém que tenha o mesmo carinho, cuidado, atenção e admiração que buscamos ter pelo outro.

A leveza está em cada conversa, que vai desde o assunto mais bobo, a piada mais engraçada, até assuntos mais sérios e planejamentos futuros a dois. Mas a leveza também está presente na presença, em se sentir bem estando ao lado daquela pessoa. Nem sempre algo precisa ser dito. Basta estar ali, pertinho, para a mágica acontecer.

A pessoa que pega um ônibus em seu dia de folga e vai a uma cidade distante uns 60 quilômetros só para te ver no seu horário de duas horas de almoço demonstra uma atitude de que realmente sabe o que quer e como espera ser tratada.

Quando você percebe que não fez nada de muito diferente do que eventualmente fazia em outros relacionamentos e ainda assim a pessoa ao seu lado tem consideração, diz como se sente segura, bem protegida e amada demonstra e dá a certeza que o problema nunca foi contigo. Algo que já era de se desconfiar, mas é confirmado da maneira mais linda.

Meus amigos diziam que uma hora iria acontecer, eu custava acreditar. Valeu a pena esperar. E que seja eterno enquanto a vida permitir. Porque não resta dúvida quando alguém quer ou não fazer parte de sua vida. Os sinais são muito claros e não tem como confundir.

Sobre o autor

Bruno Zanette

Jornalista nascido e formado em Foz do Iguaçu-PR. Adora falar e contar histórias, por isso o rádio foi veículo onde mais trabalhou. Mas é na escrita onde costuma se expressar melhor. Gosta de um bom rock, livros, filmes e esportes (assiste bem mais do que pratica). Torce e sofre pelo Grêmio, não exatamente nessa ordem. Apesar de bem-humorado, gosta de piadas de humor bem duvidoso, e acha que a melhor maneira de rir é de si mesmo. Por isso, acredita que a própria vida poderá servir de inspiração para boas crônicas e contos. E tudo o mais que vier na telha para escrever.

2 comentários

    • Oi, Mayara! Que assim seja! Outro dia vi sua postagem e algo me chamou a atenção, sobre não ter tantas fotos atualizadas do casal. Está sendo bem assim por aqui. Estou vivendo ótimos momentos que ficam na memória e quase nem sobra tempo para as fotos. E prefiro o modo “quanto menos exposição, melhor” hahaha.

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