Correspondência

Amizade

Escrito por Nathalia Karl

Hoje é dia de lembrar com alegria de muitas e tantas recordações de nossas trajetórias, que carregamos orgulhosos no peito, lembrar dos amigos que estão, dos que já se foram e daqueles que certamente estão por vir.

No dia dos Amigos, resolvi fazer uma Ode aos meus tantos e tão variados amigos. Sim, gosto de quantidade justamente pela verdadeira imensidão de variedades que o mercado apresenta. Considero minhas amizades uma grande irmandade onde, a cada diferença, tento extrair o que há de melhor na essência humana para, desse modo, edificar a minha passagem nesta vida. Esta é a minha escolha.

E graças aos avanços tecnológicos que nos permitem a felicidade de, mesmo estando longe, nos fazermos presentes, seja por palavras, áudios e vídeos, rompendo barreiras de tempo e quilometragem, é que tudo isso é possível e, com isso, a vida vista desse ponto não é tão terrível quanto parece ser. E hoje é um bom dia para reconhecer essas pequenas dádivas do cotidiano.

Hoje é dia de lembrar com alegria de muitas e tantas recordações de nossas trajetórias, que carregamos orgulhosos no peito, lembrar dos amigos que estão, dos que já se foram e daqueles que certamente estão por vir. Oportunidade em que confesso que tem pessoas que ainda não são minhas amigas, mas estou paquerando há tempos, e sigo aguardando as oportunidades e condições de temperatura e pressão para me deixarem conhecê-las e de me conhecerem.

Sou dessas que acredita nas virtudes tônicas da amizade, no encontro das almas e que todas as amizades valem a pena, até aquelas que às vezes duram bem pouquinho, mas sempre deixam valores. Aliás, acho e só acho que os amigos não precisam ser poucos para serem bons, eles precisam ser muitos para nos trazerem abundância de referências, pensamentos, gostos, experiências e amores. Sim, amores, para que possamos sempre educar nossa tolerância, respeito, reciprocidade e dedicação. Para que as lamparinas dos nossos juízos jamais se apaguem, para que nossas almas tenham sempre acalanto em tempos de tormenta, enfim, para que finalmente possamos nos sentir humanos, vivos e reais em nossas qualidades e defeitos.

Carinhosamente dedico estas simbólicas palavras de gratidão e benquerença a todos os meus queridos e diversificados amigos e amigas – hoje, em especial, ao meu pequeno grande amigo de todos os segundos, o moleque mais maneiro da cidade, o nosso Pedroca, e claro, aos meus maravilhosos amigos escribas que me estimulam e encorajam a sempre que possível vir até aqui, em nossa bancada virtual, expor ideias, sonhos, declarações e devaneios.

Você já deu ou mandou um beijo e um abraço para o seu amigo ou amiga hoje? NÃO? Então vai, porra!

Sobre o autor

Nathalia Karl

Nathália é uma vítima de suas próprias frases mal alinhavadas que lhe rendem um retrato falado que não corresponde a realidade.
Está lançado o desafio: Se não gostarem, processem-me.