Ser magra tornou-se quase uma imposição social, ditando tendências e padrões que podem acabar mexendo com a cabeça, principalmente, das mulheres. A fixação com o “corpo ideal”, atrelada à autoestima, gera doenças físicas e psicológicas, enquanto o segredo para a cura é só olhar melhor para si mesmo e se amar.
Já fui magra, há tanto tempo que mal me lembro como era a sensação. Mas, depois disso, sentir-me deslocada e longe de qualquer aceitação era constante. As roupas estampadas davam pânico. Todas, sem exceção, faziam com que eu parecesse ter 90 anos, e adeus autoestima.
Ouvir a frase: “Ah, gorda veste o que serve” era desolador, e então garimpar lojas e a internet para mudar essa realidade dentro de mim virou uma meta e grande desafio.
Pode não parecer, mas as pessoas acima do peso sofrem com preconceito tanto quanto alvos de racismo, e isso é tão triste que vale ressaltar: Gordinhos também são gente! Gente inteligente, que namora, que tem vaidade, que é saudável e que, SIM, pode se vestir muito bem!
As lojas plus size, tanto físicas quanto online, cada vez mais vêm crescendo e aumentando seu público-alvo, empoderando as mulheres lindas e cheias de curvas que merecem ser mais valorizadas.
As opções são tantas e comportam tantos estilos que é impossível deixar qualquer gordinho sem estilo, e ao mostrar as modelos plus size, que são absolutamente estonteantes e inspiradoras, confirmam que as gordinhas podem, SIM, ser um padrão de beleza. Descobrir o que te deixa confortável é o primeiro passo para criar “a sua moda”. Misture cores! Não é preciso ser monocromático para ser bonito. Use a internet a seu favor se ficar na dúvida do que vestir, as melhores dicas estão nesse paraíso online.
Então por que não ser vaidosa? Se maquiar, ir às compras, fazer as unhas e cabelos? Por que alguns indivíduos são tão preconceituosos que te olham torto ao comer em um restaurante? Esteja ciente: o problema não vem de você, e sim de quem levanta a bandeira da gordofobia, um preconceito tão absurdo e sem sentido que chega a ser inconcebível.
O conselho fundamental (e cliché) é: aceite-se! Faça parte do movimento body positive, que prega o amor por seu próprio corpo, sem amarras. Abuse das listras horizontais ou verticais, decotes, estampas, saltos, tatuagens… Seu corpo é seu templo. Não dê as costas a ele porque se sente feio, desengonçado ou excluído. Desconstrua esse conceito de que é preciso se esconder e se revele! O MUNDO É SEU! Revele-se e venha pra rua!