Era um sábado à tarde, quando ele leu uma matéria no jornal, falando que, cada vez mais, estão aparecendo profissões que não existiam há 10 anos.
E foi nesse momento que ele teve a brilhante ideia de desistir do seu emprego e criar sua própria profissão.
Mas antes, precisava descobrir qual seria essa nova carreira e se combinava com ele. Assim, começou a reflexão:
Hum… Eu sou preguiçoso… Eu poderia ser experimentador de colchões de cama de casal. Mas o problema é que teria que ser em casal e eu nunca fui bom em trabalho em grupo ou com equipe. Próximo.
Eu sou um cara antenado. E se eu tentasse ser diretor de Vai Dar Merda? O que não falta é área de marketing e agência de publicidade precisando de alguém pra olhar as ideias e falar “Ih, vai dar merda!”. O problema é que, na primeira vez que eu falar que vai dar merda, ninguém me ouvir e der merda, eu vou pedir demissão e sair gritando ‘EU FALEI QUE IA DAR MERDA!”. Próximo.
Eu poderia ser degustador de bem-casado para casamentos. Imagina passar o dia provando o melhor doce da história da humanidade? O problema é que eu sou diabético e ia gastar todo meu salário com insulina. Próximo.
E se eu fosse massagista de barriga de filhotinho de cachorro? Passar o dia inteiro fazendo carinho naquelas barriguinhas lindinhas de doguinhos lindos! O problema é que eu ia querer levar todos pra casa e não sei se isso configuraria hora extra. Próximo.
JÁ SEI!
Vou virar escritor de textos sobre profissões inexistentes.
É fácil, rápido e eu já consigo me aposentar depois de um dia de trabalho.