Dentre as mais variadas vocações existentes, a da última moda é a vocação para corna (o). Acho, inclusive, que Harvard deveria abrir uma cadeira em sua Universidade para estudar esse estado de espírito, tendo em vista que o status de “cornitude” é fato incontestável da existência humana.
Mas há na Terra aquelas pessoas que, incessantemente, buscam por um par de chifres, custe o que custar. E, por conta dessa característica especial, merecem um estudo minucioso de seus comportamentos.
Não custa nada lembrar da lei da atração, aquela mesma que diz que você atrai tudo aquilo em que você acredita. E aí, quando o mundo conspira e você recebe o seu selo de vítima da infidelidade, não há do que e para que reclamar. Você buscou. É o “cosmos” trabalhando a seu favor.
O problema é quando a vocação alcança os limites da lucidez e da boa educação e o estado de “cornitude” ultrapassa as pessoas dos envolvidos e vira tipo “tiro, porrada e bomba”… babado, confusão, gritaria e, acima de tudo, falta de educação, respeito e amor próprio.
Aliás, é bom que se diga, que em tempos modernos de solução de conflitos da vida cotidiana, não há New York, Star Wars e Aparecida do Norte que abafem a realidade nua e crua, que grita dos travesseiros que aconchegam as consciências, sejam elas limpas, ou nem tanto.
Antes de mais nada, é preciso ser fiel a você mesmo e aos seus princípios, sejam eles quais forem; no mais, coração leve, um pedacinho do seu doce predileto e, acima de tudo, terapia, resolvem a questão.
Tudo isso, e quase nada, é por um mundo mais coerente e menos ‘mimimi’. Por um mundo em que estar junto com alguém seja de fato um prazer mais do que uma aparência de prazer, pois nesta vida, realmente, nem tudo é aquilo que parece ser.