Nós, que estamos aqui expostos nesta rede mundial de computadores, muitas vezes estamos suscetíveis a, entre outras coisas, opiniões não solicitadas sobre aspectos da nossa vida que não dizem respeito a ninguém.
Não que no mundo offline isso não aconteça, mas bem sabemos que na world wide web tudo é amplificado.
Nossas opiniões, nossas paixões, nosso senso de intimidade com pessoas que nunca vimos… perdemos a medida de tudo.
E aí não é incomum recebermos dicas, conselhos e avaliações sobre desde nossa carreira até unha do mindinho do pé. Quem nunca ouviu a famigerada frase “eu acho que você deveria… [insira qualquer ideia ou percepção GENIAL aqui]”
O que as pessoas se esquecem é que Deus deu uma vida para cada um cuidar (e se a sua estiver muito entediante, você sempre pode pegar um gato, que já vem com mais sete), e automaticamente pessoas que não conseguem organizar nem o próprio armário se acham no direito de sair distribuindo sentenças sobre a vida alheia, crentes de que vão resolver os problemas dos outros.
O que temos que ter em mente é que ninguém, absolutamente ninguém, está neste mundo com o propósito de nos agradar. Repitam comigo até virar mantra: O cabelo, a roupa, a forma física ou a vida sexual de quem quer que seja só diz respeito àquela pessoa que a vive. Ela não está aqui a serviço da sua satisfação pessoal, e não é seu papel determinar como ela deve agir, se vestir ou se portar. Acredite: a vida alheia não é um Big Brother pra você “controlar” o destino dos participantes… por mais incrível que possa parecer. Pois é.
Se a gente tiver isso bem claro e cristalino na nossa cabecinha, com certeza vamos pensar muito melhor antes de falar, e vamos evitar cair em tentação de sermos inconvenientes.
Já dizia o ditado: “e a pia, tá limpinha?”.