Seres humanos, como representante de vossa classe, é meu dever defendê-los com o fito de valorizar esse nosso aventureiro. Hora de confessar: sim! Nós agimos por impulso, e quando queremos alguma coisa, já era! Só ficamos tranquilos depois que conseguimos. Custe o que custar.
Nós, mulherzinhas e mulherões, vocês meninotes ou homões da porra, estamos sempre dispostos a sairmos de nossas cidades para vivermos aventuras amorosas, nem que seja aquele pseudonamoro de um fim de semana para nos divertir horrores e, às vezes, quebrar a cara.
Lógico, nada é perfeito, quer dizer, é perfeito até dar errado. É tudo uma questão de visão, e a minha, vocês sabem: é prejudicada. Pois é, mas o que vale é a coragem e a intenção, que sempre é a das melhores. É clichê, mas o que de fato interessa é viver a vida, porque a vida é realmente curta e breve, então é melhor aproveitar a paisagem.
Os mais conservadores a essa hora estão bufando para mim, mas tudo bem, admito: fazemos merda, e às vezes temos aquela dor de consciência e pensamos “mas que idiotice, por que eu fiz isso?”. Mas, quer saber? Não estamos aqui para nos culparmos. Vivemos aquilo que queríamos e deveríamos naquele momento.
É loucura você dizer para as pessoas que você está em um lugar, quando está em outro completamente diferente? É loucura! Parece mais louco ainda você ser acometido por uma paixão relâmpago e se deixar envolver pelos sentimentos, e quando se vê já transou na primeira vez que viu a pessoa? Parece! Mas quem nunca?
Importa nisso tudo é que você saiba o que está fazendo e faça com responsabilidade, e se tudo falhar e você esquecer sua responsabilidade perdida por aí, que pelo menos você esteja ciente das consequências que seus atos podem lhe acarretar.
Sendo assim, saia de casa, conheça pessoas, socialize, dê beijo na boca, abrace, dance, curta, viva uma fantasia. Transe, porque sexo é saúde e, principalmente, seja o único e real responsável pela sua felicidade, porque tudo nessa vida é uma aventura, e aventura sem emoção não tem graça, e para ter graça é, por vezes, necessário ter uma pitada de inconsequência. Quem faz a companhia, a situação e o contexto valerem a pena, ainda que momentaneamente, é você.
Para tudo que te impede e para todo o resto que não te faz confortavelmente feliz: ligue o foda-se.