Sem meias palavras

E era tudo intriga da oposição

Escrito por Nathalia Karl

Quem nunca sofreu com maledicências, com fofocas e pessoas que perdem tempo falando dos outros?

Estava pensando com meus neurônios agitados: quem nunca sofreu com maledicências? Ocorreu-me falar acerca do tema fofocas e sobre o tempo que as pessoas perdem falando dos outros em vez de tentarem ser pessoas melhores e com menos cretinices.

Não me apetece esse negócio de fazer a saga da sertaneja sofrida, mas é fato que, em algumas situações, muitas fofocas giraram em torno da minha pessoa. Aliás, eu gostaria de fazer tanto sucesso quanto algumas lendas urbanas que já ouvi ao meu respeito.

Mas, depois de tantas decepções sofridas, criei um Prático Manual Mental do Politicamente Correto, para saber lidar sem gastar a mediunidade que me foi concedida pelo inefável no momento da criação:

  1. para quem está com a vida super bem, com a conta no azul e o orgasmo em dia: tá liberado fazer comentários desnecessários da vida alheia, mas com moderação. Pode praticar o esporte bucal, ainda que nosso sistema conte com sugestões melhores do que se fazer com uma boa boca.
  2. já nos casos de quem tiver mais o que fazer, for uma pessoa ocupada ou pelo menos consciente e não tiver interesse em estragar a vida de ninguém sem motivo: pode conversar de outras coisas, fazer umas caridades, elogios verdadeiros, ler esse blog e cuidar da sua própria vida.

Essa mensagem institucional é para que o povo pense melhor antes de fazer aquele comentariozinho cretino, ainda mais quando ele for sobre a vida de outras pessoas. Pois isso é realmente sério, por vezes envolve sentimentos, ainda que para muitas pessoas os valores como gostar, amar, ter carinho, interesse e querer bem estejam semimortos ou falecidos ou possa parecer piegas falar deles.

Todo mundo que se preza, uma hora ou outra, repara que é feito de carne, osso e coração. Por mais inutilizado e inutilizável que seja, num momento qualquer, ele dói, e a maioria das coisas não voltam no tempo para serem reorganizadas e resolvidas novamente.

O seu respeito é muito importante para nós. A casa agradece.

Sobre o autor

Nathalia Karl

Nathália é uma vítima de suas próprias frases mal alinhavadas que lhe rendem um retrato falado que não corresponde a realidade.
Está lançado o desafio: Se não gostarem, processem-me.