O que aprendemos nos dias em que chove mais dentro da gente do que lá fora? Ou, ainda, quando a tempestade da janela pra fora cessa, mas existe uma continuação de Twister dentro de um peito onde mais apanha do que bate um coração?
Não procuro a resposta das interrogações, só deixo no ar como quem entrou em órbita sem ter dinheiro pra mandar construir o foguete: apenas acordou de um sonho e descobriu que está mais alto que qualquer um, tocando as estrelas como se fossem instrumentos musicais celestiais.
Atrasado de gentileza, o meu boa noite chegou na hora do almoço, mas é tão verdadeiro quanto uma nota de cinquenta que você confere com os dedos procurando o relevo. Seja indiferente com o lado ruim das coisas, é só o perfil que não fica bem na fotografia. É o perdão de que o mundo precisa mais que carboidrato. É o juramento que a gente faz de pés juntos e mãos separadas, de braços dados com alguém que esqueceu como os dedos se entrelaçam.
Sempre faço questão de ligar para o melhor das pessoas mesmo que elas ignorem a ligação. O pior sempre passa, mas, se a gente finge não estar em casa, ele vai embora. Por isso, é bom às vezes ouvir as palmas na frente do seu endereço. Nem sempre é alguém nos vendendo algo que não precisamos: pode ser o mundo querendo te aplaudir.