Se você não leu, antes, leia: Murphy – Viver Sem Fronteiras – primeira parte
De volta à nossa terrinha, decidi que não queria mais ter um celular pré-pago, pois o “pai de santo” sempre nos deixa na mão quando mais precisamos. Imediatamente, comecei a pesquisar quais eram os planos pós-pagos mais acessíveis, e me deparei com o Infinity Controle, que me interessou.
Quando fomos à loja da Tim localizada no shopping para comprar um chip novo para ele, pedi à vendedora para fazer a migração do meu plano. Para minha surpresa, ela me respondeu que o plano não existia mais.
_Mas como, se eu acabei de ver esse plano na internet? — indaguei.
_Não existe. Nós só vendemos o Liberty.
Saí de lá putífera, engolindo todos os palavrões que eu queria dizer. Cheguei em casa e, imediatamente, comecei a ligar para a Tim para tentar fazer a migração. Sem exagero algum, foram três dias tentando.
A tecnologia evoluiu… mas, e o serviço? |
Toda vez que eu ligava, eram pelo menos 40 minutos perdidos pendurada ao telefone. Quando eu não ficava ouvindo aquela musiquinha insuportável de espera e desistia por pura falta de condição psicológica de prosseguir naquela tortura, algum atendente com voz de pato me pedia todos os meus dados somente para, depois, dizer que transferiria a ligação para o setor responsável, e assim sucessivamente, o que me leva a crer que o único procedimento existente nesses serviços de telemarketing é transferir para o suposto setor responsável, que, obviamente, é uma lenda urbana. (Sim, escrevi esta frase inteira sem vírgula propositalmente para vocês entenderem a ansiedade que essa situação me causou)
Quando, finalmente, alguém resolvia fazer a caridade de tentar fazer a migração para mim, o sistema ou a ligação caía — sempre depois de, no mínimo, 45 minutos, é claro.
Tentei, ainda, outros canais, como Facebook, Twitter, e-mail, mas, aparentemente, apenas robôs controlam as mídias sociais da Tim — não é muito diferente do telefone, mas, prossigamos.
Nesse processo todo, eu perdi a paciência e a compostura,tive três tipos de ataques de nervos, xinguei até a décima oitava geração de todos os dirigentes e funcionários da Tim e, no final das contas, taquei um “foda-se” e deixei para lá.
Essa história teria tudo para terminar aqui, mas Murphy é zeloso. Excessivamente zeloso. E só para esfregar na minha cara que a treta o problema é comigo mesmo, dias depois minha mãe me conta a seguinte novidade:
_Troquei meu plano da Tim. Agora estou com o Infinity Controle.
_Como você conseguiu migrar? — Perguntei, já indignada.
_Ah, eles me ligavam todo dia oferecendo, e de tanto eles encherem o saco eu resolvi mudar.
Agora, eu pergunto: a Tim me odeia, ou é Murphy que tem problemas pessoais comigo?
Vou fazer uns posts pro murphy days daqui uns dias também, May. Um sobre Itaú, e outro sobre a GVT. Mesmo descaso com o consumidor. =/