Acordar todo dia no mesmo horário, tomar banho, fazer o café, ir para o trabalho, bater o ponto, trabalhar. Fazer uma hora de almoço e, depois, tomar mais café para lutar contra o sono da digestão. No final do dia, ir para a academia.
Voltar para casa, tomar banho, por a roupa na máquina de lavar, preparar o jantar, ver a novela, organizar a casa, namorar e dormir – para no outro dia ter forças para acordar e recomeçar tudo novamente. Nada disso fará sentido se for só para pagar boletos.
Não interessa o que você faz da vida para sobreviver, tenha um projeto paralelo. Por mais que você goste da sua profissão, dedicar-se a outras coisas é fundamental para a saúde mental.
Não precisa render dinheiro se você já tem o suficiente para viver. Pode ser um hobby. Sabe aquele curso que você sempre quis fazer? Faça, por você.
Vale investir em aprender uma nova profissão, outro idioma ou tocar um novo instrumento. Seja música, dança, esporte, uma segunda – ou terceira – graduação (pós-graduação também conta). Faça trabalho voluntário, um curso livre, ou um blog. Qualquer coisa que faça sentido para você. Qualquer coisa que faça você não se sentir paralisado e engolido pela rotina.
A vida é curta demais. Não a desperdice apenas trabalhando e pagando contas. Trabalhar e ganhar dinheiro é essencial, mas sentir-se feliz fazendo algo além do óbvio é revigorante e estimulante. O capitalismo é selvagem, então, viva também para você, fazendo coisas exclusivamente por você.
Acho que todo mundo acaba pensando em projetos paralelos. O CdC é o projeto paralelo de todos nós. Mas isso vale um debate maior: quais são seus projetos paralelos? Eu adoro marcenaria mas não tenho um espaço adequado para mexer com isso. Aí, ansioso que sou, acabo frustrado. Também gosto de jardinagem, gosto de fotos e vídeos, fabrico cerveja, faço aula de dança… ufa! Projetos paralelos são importantes, mas organize o que você dá conta em suas 24h, escolha entre um e outro. Ou seja bem-vindo ao meu mundo de projetos paralelos inacabados!
Concordo com tudo! Se não fosse o Crônicas (e o pole dance), eu já teria surtado esse ano.