Agro é Tech, Agro é pop, Agro é tudo.
Como se não bastasse essa tragédia que ainda atormenta todo o mundo, essa merda desse governo, através de seu desastroso devaneio liberal, impõe ao povo um aumento absurdo sobre itens centrais da cesta básica de todo brasileiro.
Nas últimas semanas, tivemos uma aula prática do ultraliberalismo do Garoto de Chicago.
Não, o corona não pode ser apontado como vilão do arroz, não é ao dono do supermercado que falta patriotismo. A questão é muito simples: o país empobreceu na mão desses filhos das putas, e esse empobrecimento se reflete no câmbio, e daí, parceiro, o Agro é foda.
Com o dólar custando mais que a honestidade de muito homem de bem, fica muito mais divertido vender em trumps. Plantar em real e colher em dólar é um baita negócio. O Agro é pop.
Era óbvio que a pressão sobre o câmbio teria consequências como essas. Eu não manjo porra nenhuma de economia, mas, caralho, você acha que o latifúndio ia deixar de lucrar seus milhões em dólar para defender o pão na mesa do povão? O mercado se autorregula, a métrica é sempre o lucro. O Agro é tudo, e tudo é dinheiro, se você não tem, você não é nada. O liberalismo é lindo.
Nessa farra de vender até a mãe pra alimentar gringo, o Agro tirou o arroz do nosso mercado, a queda da oferta pressiona os preços, e pau no cu do povo. A marmita e a mamata têm custado cada vez mais caro.
Enquanto nossa gente passa fome, o Agro está com o arroz em festa.
O imbecil com a faixa de presidente, contando com a ignorância dos integrantes do seu fã-clube, pede patriotismo aos donos de mercado para passarmos bem pelas pragas do Deus Mercado.
A gente tá fodido, molecada, vamos reagir.