Gabinete do Ódio

89 mil reais, por quê?

Escrito por Leandro Duarte

Responde essa porra, Bolsonaro. Por que o Queiroz e a mulher dele depositaram 89 mil reais na conta da Michelle? Hein? Arrombado!

Bom, me desculpem a obviedade mas, antes de mais nada: Bolsonaro, por que o Queiroz depositou 89 mil reais na conta da primeira-dama, Michelle?

Essa foi a pergunta da semana passada e tem que ser a desta também. Esse vagabundo tem que responder, irmão, ele é a porra do presidente, ele tem obrigação de prestar conta dessa merda toda aí.

É claro que a Mula com faixa da Presidência prefere usar a alegoria do véio louco. A persona que o elegeu, de todas as idades ou gêneros, os “véio louco” é tudo igual. Fala que vai encher o repórter de porrada, foge da pergunta, invoca o petê e Luis Inácio, globolixo, protege a família titular e esconde a amante, protege a vida do feto e condena a vítima. A gente tem que, cada vez mais, perguntar para esses véios, a gente precisa confrontar esse véios.

Nossas perguntas precisam incomodar, nossas perguntas precisam provocar o maior desconforto possível. Quanto mais pressionados, menos desonestas serão as suas respostas.

Qualquer homo sapiens, com o mínimo de sapiens, tá ligado que o presidente e sua família estão atolados até o pescoço em um esgoto de corrupção e crime organizado, e essa podridão vai muito além de alguns assassinatos e 89 mil em depósitos na conta da primeira-dama.

Tenho certeza que a maioria das pessoas sabe dessa podridão, e essa maioria precisa questionar os véio louco. Precisamos expor o quão ridícula é essa militância, quão rasos são seus valores e quão vergonhosas são suas falas.

Importante deixar a mensagem de que somos maioria, não se esquece disso e vai pra cima desse véio do caraio.

Fora, Bolsonaro!

Sobre o autor

Leandro Duarte

Leandro, 33 anos, ganha a vida em projetos e TI, talvez por isso sem a menor paciência para toda essa bobagem nerd e cultura pop. Em resumo, inadequado. Grande demais para a poltrona do ônibus de todos os dias.
Pequeno demais para sorrir de tudo. Velho demais para um banho de chuva; muito novo para temer o resfriado. Direto demais para a palavra escrita, e de menos para se fazer compreender. Humano demais para viver de tecnologia. Humano de menos para largar tudo. Comunista demais para os dias de hoje. Comunista de menos para o que é preciso ser feito.
Mesmo inadequado, segue peleando. Como era de se esperar, falhando miseravelmente.

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